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Mostrando postagens de setembro, 2012
Apelido, marca e identifica Os apelidos como “nego gonça”, “negrinho”, “negão”, no Brasil devem ser utilizados com cuidado. Melhor ser utilizado em casa, realmente entre amigos. Se sair na rua sendo chamado pelo apelido, isto pode virar arma na mão de um estranho, pode ser usado para discriminar o sujeito que leva o codinome. Ideal é ser “politicamente correto”, chamar o outro pelo nome, ainda mais porque os africanos ou negros, no Brasil, também receberam nomes e até mesmo sobrenome de seus donos. O “politicamente incorreto”, é usar apelidos para discriminar, também entre conhecidos em local estranho, não ser tratado pelo nome. Realizar o discernimento de tratamento, seria um chamado, uma convocação, para gerar respeito no tratamento com alguém que não se conhece. O Brasil está mal acostumado com marcas, rótulos, tanto para o bem quanto para o mal. Pode soar estranho ser chamado pelo nome, por senhor, senhora, moço, moça, porém em um país onde a educação e gentileza, estã
Com a palavra, Alpha Condé A história do presidente Alpha Condé e da República da Guiné confundem-se com a luta por democracia que se reflete em toda a África. Por: Maurício Pestana Condé é um dos mais respeitado intelectuais do continente africano. Professor de Ciência Política na Universidade de Sorbonne, em Paris, por 10 anos, passou décadas em oposição a vários regimes ditatoriais de seu país, concorrendo à presidência da República nas eleições de 1993 e 1998, ano em que foi preso por ordem de seu opositor, Lansana Conté, que o acusou de "atentado à autoridade do Estado e à integridade do território nacional". Condé foi liberado em 2001. Em 2010, disputou novamente as eleições - as primeiras realmente democráticas na história da Guiné, após 52 anos de ditaduras. Condé saiu vencedor no segundo turno com 52,5% dos votos. As comemorações pela sua vitória foram marcadas por confrontos violentos entre os partidários do
Devido à Lei 10.639, o mercado de livros voltados às crianças negras não para de crescer Texto e fotos: Etiene Martins      Maria Mazzarello Rodrigues, conhecida como Mazza, trabalha inserindo a parcela negra da sociedade como protagonista na literatura brasileira O mercado de livro voltado às crianças negras está em franca expansão! Em Belo Horizonte, por exemplo, as editoras já perceberam a demanda pela Lei 10.639 (que determina a obrigatoriedade do ensino da História da África e das populações negras do Brasil nas escolas), e que pais e educadores estão cada vez mais interessados em trabalhar a autoestima das crianças. Mas não é apenas isso! Atualmente, o estímulo à leitura tem levado nossas crianças a escolherem o que de fato querem ler. Essa escolha, para elas, tem que refletir a própria origem e a identidade, por meio de protagonistas bonitos, antenados e, claro, negros
"Talvez duas crianças tenham morrido para você ter o seu celular" Consumidores de telefones celulares são chamados a refletir sobre a exploração sangrenta na  República Democrática do Congo  de uma matéria-prima para esses aparelhos, o  tântalo . A reportagem é de  Inés Benítez  da Agência de Notícias  IPS  e reproduzida pelo  Brasil de Fato , 12-09-2012. Os consumidores de telefones celulares são chamados a refletir sobre a exploração sangrenta na República Democrática do Congo de uma matéria-prima para esses aparelhos, o tântalo. "Pode ser que duas crianças tenham morrido para você ter esse telefone celular", disse  Jean- Bertin,  um congolense de 34 anos que denuncia o "silêncio absoluto" sobre os crimes cometidos em seu país pela exploração de matérias-primas estratégicas como o coltan (columbita-tantalita). A  República Democrática do Congo  ( RDC ) possui pelo menos 64% das reservas mundiais de coltan, nome popular na África central para designa
Ruanda: Guerra civil     Dominique Bizimana, de Ruanda, acumula as funções de jogador do time de vôlei sentado e presidente do comitê paralímpico do país desde 2004. Atleta foi recrutado quando adolescente na guerra civil do país Aos 16 anos, Bizimana foi recrutado como soldado da FPR (Frente Patriótica de Ruanda) e perdeu a perna esquerda durante a guerra civil no país, que deixou pelo menos 800 mil mortos em três anos. "Depois que perdi a perna, eu consegui voltar para a escola. Terminei o ensino secundário com 21 anos e entrei na universidade", contou à BBC Brasil. Na universidade, Bizimana - que costumava jogar futebol, vôlei e basquete antes do acidente - fazia parte de uma associação de alunos com deficiência e recrutava colegas para times praticar esportes.     "Eu tentava trazer meus colegas que também tinham deficiências para jogarem voleibol normal, usando próteses. Em 2001, eu descobri que havia os Jogos Paralímpicos na int
 Vivendo, aprendendo, observando, etc,... Desculpe as palavras que usei, mas, é o que eu constatei ao participar de um seminário e durante minha aula de Afrodescendentes na América Latina, após ouvir repetido ponto de vista, “destacando que sempre há um branco ou uma branca que toma a frente para mudar a história dos negros...”, sinceramente custei a acreditar que tinha ouvido isto e mais de uma vez ainda. Os brancos possuem super heróis brancos, os quais os salvam e os outros povos. Ora posso dizer que não foi mais que fazer uma obrigação, um dever, a África não pediu que fosse invadida, que transformasse seus povos em escravos, para anos depois serem salvos, serem encorajados. Todo povo tem sua força, coragem, inteligência, família, riqueza ou pobreza de alma, conduta, caráter. Acho que infeliz conclusão de quem falou isso, porque ainda precisa continuar aprendendo , estudando e principalmente se integrando com os outros. Cito ainda o filme Histórias Cruzadas, onde as m