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Mostrando postagens de abril, 2013
Vale a pena ler, é para lavar a alma, lendo esta crônica voltei ao meu tempo que sofri bullying, discriminação, e sem dúvida, vou mandar minha filha ler também. Todos os créditos ao escritor, jornalista e professor universitário, Fabrício Carpinejar. SOU UM ASPIRADOR DE PÓ Se quiser me ofender, terá trabalho. Não facilito a vida do agressor. Ele vai suar frio, passar sufoco, esclarecer questões, explicar posicionamentos. Não sairei de cena chorando logo que ganhar um desaforo. Não aceitarei o figurino de vítima. Não me farei de coitadinho. Não me trancarei no quarto. Não evitarei o  convívio. Sou muito escolado em bullying para acolher rapidamente desaforo. Só eu mesmo posso me ofender e me perdoar – mais ninguém. É o que todos deveriam pensar antes de sofrer. O debochado não tem repertório. Ele guarda uma ou duas tiradas engraçadas que podem ser rebatidas com a autocrítica e inteligência. Não se veja derrotado no início do jogo, não se enxergu
Não vou mais lavar os pratos - poesia de Cristiane Sobral     Não vou mais lavar os pratos Nem vou limpar a poeira dos móveis Sinto muito. Comecei a ler Abri outro dia um livro e uma semana depois decidi Não levo mais o lixo para a lixeira Nem arrumo a bagunça das folhas que caem no quintal Sinto muito. Depois de ler percebi a estética dos pratos a estética dos traços, a ética A estática Olho minhas mãos quando mudam a página dos livros mãos bem mais macias que antes e sinto que posso começar a ser a todo instante Sinto Qualquer coisa Não vou mais lavar Nem levar. Seus tapetes para lavar a seco Tenho os olhos rasos d’água Sinto muito Agora que comecei a ler, quero entender O porquê, por quê? E o porquê Existem coisas Eu li, e li, e li Eu até sorri E deixei o feijão queimar… Olha que o feijão sempre demora a ficar pronto Considere que os tempos agora são outros… Ah, Esqueci de dizer. Não vou mais Resolvi ficar um tempo comigo Resolvi ler sobre o que se passa conosco Você nem me
Joaquim Barbosa aparece na lista dos cem mais influentes da ‘Time’    Presidente do STF é descrito como o garoto pobre que “viu na educação o trampolim para sair da pobreza”   O presidente do Supremo Tribunal Federal e relator do processo do mensalão, ministro Joaquim Barbosa, foi eleito uma das cem pessoas mais influentes do mundo pela revista americana “Time”. Outro brasileiro da lista é o chef de cozinha Alex Atala. A décima edição da lista feita pela revista foi divulgada nesta quinta-feira. Barbosa é descrito como um pobre garoto brasileiro, um dos oito filhos de um pedreiro, que “viu na educação o trampolim para sair da pobreza”. A Time destaca que ele trabalhou como faxineiro e datilógrafo no Senado para ajudar a cursar a faculdade de Direito. “No fim, ele obteve um doutorado da Sorbonne, aprendeu quatro línguas estrangeiras e se tornou professor visitante no Instituto de Direitos Humanos da escola de Direito de Columbia”, escreve a revista. Se
Sou Negro porque encaro minhas origens Negro Não precisa ter cor, nem raça, nem etnia. É preciso amar É preciso respeitar Não sou negro porque minha pele é negra Não sou negro porque tenho cabelo embolado de “pixain” Não sou negro porque danço a capoeira Não sou negro porque vivo África Não sou negro porque canto reggae. No sou negro porque tenho o candomblé como minha religião Não sou negro porque tenho Zumbi como um dos mártires da nossa raça. Não sou negro porque grito por liberdade Não sou negro porque declamo Navio Negreiro Não sou negro porque gosto das músicas de Edson Gomes, Margareth Menezes ou Cidade Negra. Não sou negro porque venho do gueto. Não sou negro porque defendo as ideias e Nelson Mandela Não sou negro porque conheço os rituais afro. Sou negro porque sou filho da natureza Tenho o direito de ser livre. Sou negro porque sei encarar
Festa quando criança, festa quando adolescente, festa quando adulto... As escolinhas infantis estão viciadas em festas de aniversário, os pais incentivam os filhos a esperar por um aniversário com os colegas, as professoras, brinquedos, presentes, convites e festa em torno de um tema preferido pela criança, sendo que às vezes esta criança ganha duas festas, na escola e em casa ou em salão, com mais presentes, mais brinquedos, mais parabéns. Parece que fazer aniversário é um período de comemoração, sempre neste formato e que todas as crianças tem a mesma oportunidade de comemorar seu aniversário com festa e presentes. Que bom quando há um olhar sensível da equipe da escola e em comum acordo com os pais percebem que, no ambiente educacional, todos os alunos devem ter a mesma oportunidade, o mesmo cuidado, e com isso decidir pelo cancelamento de comemorações de um só, para haver uma integração mensal ou não. Devemos lembrar que escola é um local de convivência e aprendizagem,