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Mostrando postagens de dezembro, 2013
O nome dos bois - O nome dos bois¹ Tania Pacheco “Já que os africanos assim falavam, Isso me compraz!”² - - - Uma fazenda de engorda foi a finalidade que a família Breves deu a parte do território da Marambaia, no século XIX. Só que o “gado”, por mais debilitado que estivesse ao chegar, andava sobre dois pés. Um “gado” negro, caçado na África, parcialmente exterminado nos porões infectos dos navios usados na travessia, que precisava ser “forrado” para ser vendido. Alguns permaneceriam, entretanto, trabalhando nas terras da família. É de seus descendentes que falamos, quando tratamos da luta dos remanescentes do Quilombo da Marambaia. Mas é também deles que falam outros. Outros que têm espaço assegurado na grande imprensa e se dedicam, impiedosamente, a torcer a verdade e a apresentar não só as famílias da Marambaia como outras – de São Francisco de Paraguaçu, de Juína, do Vale do Guaporé e muitas mais – como mentirosos e usurpadores. “Nem a escravidão criou
No Dia Internacional de Lembrança do Tráfico de Escravos e sua Abolição, celebrado hoje (23), a Diretora-Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Irina Bokova, pediu que todos os países protejam seus cidadãos contra o racismo e o trabalho forçado. A data homenageia o levante ocorrido nos dias 22 e 23 de agosto de 1791, quando escravos em Santo Domingo (atual Haiti) realizaram uma insurreição que resultou na Revolução Haitiana e ajudou a promover a causa dos direitos humanos em outras partes do mundo. “As longas séries de levantes por escravos na busca por liberdade são as fontes para reflexão e ação para a proteção dos direitos humanos e o moderno combate contra as formas de servidão”, disse Bokova.A  UNESCO na rede  tem atuado de maneira intensa para entender e pesquisar o comércio de escravos mundial. Desde o estabelecimento do projeto “Rota dos Escravos”, em 1994, a agência tem trabalhado para quebrar o silêncio sobre o tráfic
Hebreu Israelita Despertanto a Nação Eleita de Yah AS TRIBOS PERDIDAS DE YISRAEL FORAM ENCONTRADAS  – PARTE 1 – INTRODUÇÃO » MAPA DA ROTA DO TRÁFICO  DE ESCRAVOS 005 Fonte:  http://hebreuisraelita.wordpress.com
História Escravidão Africana no Continente Americano Como Portugal, outras nações, como a Inglaterra que também colonizou o Novo Mundo e fez uso da mão-de-obra escrava, também enfrentaram diversos problemas. Quando começou a escassear a força do trabalho indígena por causa da política de extermínio e da fuga dos indígenas, os colonizadores europeus passaram a encarar duas opções: a mão-de-obra européia ou a africana. Por que, de modo geral, os colonizadores europeus optaram pela escravidão dos africanos? Engajados nesse lucrativo negócio chamado América, os estados europeus permitiam monopólios comerciais, assim os traficantes brasileiros, portugueses, espanhóis, ingleses, franceses e holandeses se utilizaram do comércio de escravos africanos para solucionar o problema da mão-de-obra nas colônias americanas. Esse contato com a  escravidão africana não era novidade para os portugueses que, desde 1441, capturavam negros na costa atlântica da África. Entre os séculos XVI e XIX,
O Samba que mora em mim “O SAMBA QUE MORA EM MIM” toca além da quadra e é composto com notas pessoais. É um samba de olhar. Dá para sentir o tato da mão. É o samba como jeito de dormir, de acordar, de procriar, de se agasalhar, de se alimentar,  de criar filho, de se entender na vida. O samba como jeito de ser. É um samba que mora andando, andando…. Mora no sapato. No meio tem rosa. Rosa é cor feminina. Mas não é só rosa. Tem o verde. É o samba que mora no ócio, no excesso, na pulsação. Um samba que alcança o tom da felicidade. Pagode, funk, forró. Violino, radinho, moto, TV. Dormir com barulho. Acordar com barulho. É um samba de encontro. Um samba de silêncio; na noite do carnaval. Que vai ou racha. Que fica e espera. “O SAMBA QUE MORA EM MIM” é uma partitura visual. Um samba-enredo-documental duma largueza as vezes melancólica,  as vezes cômica e sempre ardente. ( Georgia Guerra-Peixe ) SINOPSE – "O SAMBA QUE MORA EM MIM" é um documentário ambientado no Morro de Mangu
Mulheres cultivam flores no brejo e criam renda na cidade de Pilões, na Paraíba As flores mudaram a vida das agricultoras de Pilões, município do interior da Paraíba. Foi o cultivo delas que garantiu a 22 mulheres renda para suas famílias, após o fechamento de uma usina que tirou empregos nos canaviais. O negócio se mostrou promissor e, hoje, a cooperativa que elas criaram vende o produto na Paraíba e em outros Estados. A ideia de trabalhar com flores foi de Maria Helena dos Santos, que tinha um terreno, e Karla Cristina. Mas o cultivo da planta era desconhecido na região. Todas as flores comercializadas na Paraíba vinham de Recife e São Paulo. "Não sabíamos plantar, nem como começar. A única certeza que tínhamos era que precisávamos ganhar dinheiro", Maria Helena. Mas era necessário trabalhar com uma atividade próxima à realidade delas. Chegou-se à conclusão que tinha de ser com terra. A outra opção era investir na plantação de bananas, negócio não muito
Não quero, com o artigo abaixo, entrar em discussão sobre judeus, o que busco e compartilho, são as informações sobre o meu povo, o Povo Africano no Brasil e no mundo. Minha busca é por verdades que me foram omitidas enquanto estudante de nível básico, fundamental, médio, de primeiro e segundo grau, a minha busca é por repassar as informações sobre os Africanos de modo que  os dados sejam discutidos, pesquisados, para depois poder transmitir para os estudantes seja de nível superior ou não. Mas que venha a nos fortalecer cada vez mais, com a verdade.  Por Isis Alves O Holocausto negro Conforme publicou a revista  Der Spiegel  em 1998,  “O comércio de escravos estava nas mãos de judeus” . Uma nova faceta das relações históricas entre negros e judeus. “Três rolos de fumo bastavam para pagar um negro forçudo”   * Neste dia 20 de novembro, mais de 250 municípios brasileiros comemoram oficialmente o “Dia da Consciência Negra”. Pretende-se com isso consolidar o ensino sobre a
pra que todos vejam X pra que ninguém veja = no Brasil existe população alienada que insiste em dizer que não há desigualdades, que insistir na discussão de racismo é ser uma pessoa desagradável e que perde tempo....  Por Isis Alves Racismo americano x racismo brasileiro Na mais recente lista de celebridades mais bem vestidas dos EUA divulgada pela revista People figuram três mulheres negras: as atrizes Kerry Washington (em primeiríssimo lugar) e Zoë Saldana, além de Solange Knowles (cantora e irmã caçula da estrela pop Beyoncé). Por: Patrícia Fortunato Você pode até achar que listas desse tipo são de uma futilidade sem tamanho, mas tente ver por outro ângulo. No mundo de imagens em que vivemos, uma galeria em que celebridades negras são reconhecidas como bem vestidas são uma injeção de autoestima para milhares de adolescentes e mulheres mundo afora, que muitas vezes não se sentem representadas pelos programas de tevê que costumam assistir ou nas revistas que leem. Ou
Dados de pesquisa para quem não acredita, indiferente de partido político. Por Isis Alves Vidas perdidas e racismo Mais que oportuna a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a irrefreável violência contra os jovens negros no Brasil. As razões que a justificam se sustentam nas graves e sucessivas denúncias encerradas em pesquisas nacionalmente divulgadas. Trata-se da constatação de que a violência praticada neste País envolve e vitimiza de maneira devastadora a população negra quando comparada com brasileiros de outras raças. Tal iniciativa no âmbito do Senado Federal expõe o compromisso inalienável da Casa com problemas que assolam nosso País desde sempre. A divulgação do Mapa da Violência 2013: Homicídios e Juventude no Brasil reforça, uma vez mais, a certeza de que algo institucionalmente transformador deve ser urgentemente implementado. Daí a apropriada decisão de se formalizar finalmente a criação da CPI sobre a matéria. Vale recor