Meninas do tráfico: "Ninguém entra e sai igual" Depois de cinco dias ao lado das 30 jovens reclusas na Fase, a reportagem do Diário Gaúcho montou uma série especial para mostrar a transformação destas mulheres Letícia Barbieri leticia.barbieri@diariogaucho.com.br Ela clamou pelo retorno - No Casef, ninguém entra e sai igual. A garantia é da diretora, Luciana Carvalho. Pode não mudar totalmente, mas internamente muda, diz ela. A história a seguir é uma prova. A menina, cujo delito foi assalto, passou 72 dias interna e não resistiu ao primeiro final de semana de liberação para visitar a família. A fissura pela droga era tanta que nem o carinho da mãe, o conforto do lar e a saudade do namorado a seguraram. L., 16 anos, foi para a boca de fumo. Só saiu de lá dois meses depois, ao despertar de um pesadelo: - Sonhei que estava perdendo todo mundo que gostava de mim, todos os meus planos. Decidi que queria voltar - conta a morena, ...
Ser atualizadora das ações para questões sociais e raciais, incentivadora e aprendiz.